O Dia Mundial da esclerose múltipla (EM) ocorre oficialmente na última quarta-feira de maio todos os anos, com eventos e campanhas acontecendo ao longo de todo o mês de maio.
Ele reúne a comunidade global de EM para compartilhar histórias, aumentar a conscientização e fazer uma campanha com e para todas as pessoas afetadas pela esclerose múltipla.
Em 2009, a Federação Internacional de Esclerose Múltipla (MSIF) e seus membros iniciaram o primeiro Dia Mundial da EM. Em 2016, o tema do Dia Mundial da EM será “Independência”. Ele explorará como as pessoas com EM podem ser independentes, reconhecendo que a independência pode ser diferente para cada pessoa.
O que é esclerose múltipla
É uma doença neurológica inflamatória crônica que acomete mais frequentemente adultos jovens entre os 20 e 40 anos. É mais comum em mulheres (proporção de 2 para 1) e em indivíduos de cor branca.
É mais comum em áreas de clima temperado. Tem alta prevalência na Grã-Bretanha, Escandinávia, norte dos Estados Unidos e Canadá. Embora não seja herdada diretamente, a esclerose múltipla acomete pessoas geneticamente susceptíveis, as quais são aparentemente mais reativas a determinados estímulos ou agentes.
Por ser autoimune, na esclerose múltipla o organismo do individuo acometido produz anticorpos contra a bainha de mielina, uma camada que envolve as fibras nervosas (que conduzem impulsos do cérebro para o corpo e vice-versa), dificultando a sinapse e provocando dificuldades de cunho motor e sensitivo. Entre os sintomas, podem ocorrer alterações da visão, formigamento ou dormência nos membros, perda de equilíbrio e dificuldade para andar, que podem ocorrer em forma de surtos ou em piora progressiva.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico da esclerose múltipla é complexo, pois os sintomas são semelhantes aos de outras doenças neurológicas, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC). Costuma ser descoberta, então, com a exclusão desta e de outras enfermidades.
Ainda não há cura para a esclerose múltipla, mas os tratamentos ajudam os pacientes a terem uma vida mais confortável.
Atualmente, são indicados fármacos que aumentam o intervalo entre um surto e outro: medicações imunomoduladoras, além dos corticóides, que diminuem a inflamação na fase aguda. Pacientes que apresentarem sequelas devem ser tratados com reabilitação multidisciplinar.
Fontes: www.bctrims.com.br
http://abneuro.org.br/
http://www.worldmsday.org/pt-pt/about-world-ms-day/